quinta-feira, 28 de abril de 2011
Pura Demagogia.
Em 2003 advogavam acabar com cerca de 990 cargos na Função Pública, tal qual relatava o Diário Económico aqui. Tratava-se de uma redução de 15% da massa salarial e da reestruturação de organismos públicos e serviços da função pública. Uma medida anunciada em 2003 e para ser levada a cabo até 2011.
Ora, estando nós em 2011, o PS apresenta uma vez mais esta brilhante notícia na página 51 do seu Programa Eleitoral: "...o próximo Governo do PS eliminará, já em 2011, cerca de um milhar de cargos dirigentes e equiparados".
São compromissos atrás de compromissos que nos fazem duvidar da verdade que representam e deparamo-nos com uma ilusão política e uma demagogia pura e dura. Assim, não vale a pena elaborar Programas Eleitorais decalcados dos anteriores. Pena.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Belo Serviço.
Esta situação é rídicula e absurda. Mas há mais: se o bébé, em questão, não puder "comparecer" e levantar o seu Cartão, o pai ou a mãe apenas têm que assinar uma declaração insólita que autoriza os próprios pais (que, porventura, assinam as próprias procurações) a levantar o Cartão pelos seus filhos.
Nonsense Político
Mas quando se chega a este "nonsense" político paramos tudo e damos um passo atrás para ver com mais atenção os "freaks" que se avizinham chegar à frente nesta montra política que invade o nosso país.
Damos como exemplo o Partido Socialista. Nas suas listas temos personagens tão "adoráveis" como o ladrão de gravadores, o senhor Ricardo Gonçalves; o "amigo dos amigos" e homem de patuscadas e trapalhadas na função pública, o senhor Paulo Campos (link); o já abordado "cabeça de ervilha" Telmo do Big Brother; o acusado "negociador de cargos", o senhor José Lello (link); e ainda o "vira-casacas" e "troca-tintas" que é o senhor Basílio Horta.
Com personagens deste calibre, até Fernando Nobre parece mais nobre e adequado para dirigir este "circo" político que se vai tornar a Assembleia da República.
Um mundo à parte
José Sócrates esteve na inauguração de uma Escola Secundária em Santo Tirso, ontem, e no seu discurso revelou que acredita piamente que estes três últimos anos serão lembrados como "a maior crise dos últimos 100 anos". Só se esqueceu foi de referir se estava a falar do panorama nacional ou internacional, porque existem grandes crises que abalaram o mundo, sendo que os últimos três anos são relevantes não são, de todo, a maior crise que o mundo alguma vez conheceu, nem a nível Internacional nem a nível Nacional.
Ainda segundo José Sócrates "...só uma boa educação dá uma boa sociedade. O futuro da economia depende do investimento na educação." Ora eu pergunto o que fazer com tanta educação se, depois, não existe saídas de mercado para tanta gente licenciada? É triste ver que ainda se alimentam estes sonhos de que toda a gente deve ter um "canudo" debaixo do braço, sem entender que a resposta está na oferta diversificada que se pode oferecer a esses mesmos licenciados, para não deixar o investimento sem retorno. É fácil colocar milhões em escolas, na maior parte, que não têm valor ou que são pouco consideradas. O difícil está em tentar colocar essas pessoas, anos mais tarde, no mercado de trabalho.
E no fim de contas, deixou esta "pérola": “...O índice de abandono escolar diminuiu de 39 por cento em 2004 para 28,7 por cento em 2010. Portugal foi dos que mais evoluiu em diplomados em ciências, tecnologia e matemática, com 15 em cada mil activos..."
E pergunto eu, onde estão esses diplomados? No estrangeiro,onde há valorização dessas áreas de investigação e onde há dinheiro para investimentos nessas áreas. É triste mas é verdade. Este senhor não vê o erro mesmo à sua frente. Gastam-se milhões em renovações desnecessárias, na maior parte dos casos, de escolas secundárias e primárias, para depois acabarem todos no fim da linha dos centros de desemprego.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Vale a pena lutar pelo Engenheiro?
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Isto anda tudo louco?
Os outros que trabalhem!
Os patrões da indústria criticam esta decisão do Governo, especialmente por causa da imagem de absentismo que passa para a troika FMI/UE/BCE que está em Portugal a decidir o resgate financeiro do País. E que bela imagem!
Empate Técnico
E por isso peço que votem com bom-senso, que é algo que falta a todos nós, de algum tempo para cá.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Que Viva España!!!!
domingo, 17 de abril de 2011
Anda tudo trocado!
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Agitação e meditação.
Triste Fado, o Nosso!
terça-feira, 12 de abril de 2011
Isto não está a correr como planeado.
Ainda ontem davam conta da recusa de António Capucho, que há quem diga que vê em Sócrates um exemplo a seguir (...) e hoje mesmo, foi a vez de Luis Filipe Menezes. O que isto significa é que é cada vez mais claro a falta de apoios que gera esta liderança de Passos Coelho. Tentou ir buscar ex-líderes do partido de forma a dar forma e sentido ao seu projecto e não está a resultar. Daí que parece quase uma consequência disso a escolha errada de Fernando Nobre para o cargo que foi designado. Será que mais nomes se seguirão nesta lista de "negas" ou iremos avançar para mais nomes de "outsiders" e auto-intitulados "independentes"?
O Governo que nos espera.
Será mesmo necessário isto?
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Vai em frente Zé!
O nosso pequeno ponto azul.
"...É a nossa casa. Somos nós. Neste ponto, todos aqueles que amamos, todos aqueles que conhecemos, de quem ouvimos falar, todos os seres humanos que já existiram, vivem ou viveram as suas vidas.
Toda esta mistura de alegrias e sofrimentos, todas as inúmeras religiões, ideologias e doutrinas económicas, todos os caçadores e saqueadores, todos os heróis e cobardes, criadores e destruidores de civilizações, seus reis e camponeses, jovens casais apaixonados, pais e mães, todas as crianças, todos os inventores e exploradores, professores de moral, políticos corruptos, “super-estrelas”, “líderes supremos” de uma qualquer seita, santos e pecadores da história da nossa espécie, ali - num pequeno grão de poeira suspenso num raio de sol.
A Terra é um palco muito pequeno numa imensa arena cósmica. Pensem nos rios de sangue derramados por todos os generais e imperadores para que, na glória do triunfo, pudessem ser os senhores momentâneos de uma fracção deste ponto. Pensem nas crueldades infinitas cometidas pelos habitantes de algum outro canto e nos seus frequentes conflitos, na sua ânsia de recíproca destruição e nos seus ódios ardentes.
As nossas atitudes, a nossa pretensa importância, a ilusão de que temos uma posição privilegiada no universo, tudo é posto em dúvida por este ponto de luz pálida. O nosso planeta é um ponto solitário na grande escuridão cósmica que a circunda. No meio da nossa obscuridade, no meio de toda esta imensidão, não há nenhum indício de que, de algum outro mundo, virá socorro que nos salve de nós próprios.
A Terra é, até agora, o único mundo conhecido que abriga a vida. Não há nenhum outro lugar, pelo menos num futuro próximo, para onde a nossa espécie possa migrar. Visitar, sim. Estabelecer-se, ainda não. Goste-se ou não, no momento a Terra é o nosso lugar.
Tem-se dito que a Astronomia é uma experiência que forma o carácter e ensina a humildade.
Talvez não exista melhor prova das loucuras da vaidade humana do que a distante imagem do nosso minúsculo mundo. Para mim, sublinha a responsabilidade de nos relacionarmos com mais bondade uns com os outros e a capacidade de preservar e amar este pálido ponto azul, o único lar que conhecemos.”