sexta-feira, 22 de julho de 2011

Movie Quotes 1

Título Original: Ferris Bueller´s Day Off
Ano: 1986
Realizador: John Hughes
Actores: Matthew Broderick, Alan Ruck, Mia Sara, Jeffrey Jones, Jennifer Grey.







Ferris: ...Hey Cameron, your realize that if we played by the rules we´d be in gym?


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Ferris: If you´re not here in fifteen minutes, you can find a new best friend.
Cameron: You´ve been saying that since the fifth grade.


Cameron: Ok, Ferris. Can we just let it go, please?
Sloane: Ferris, please. You´ve gone too far. We´re going to get busted.
Ferris: A/Youcan never go too far; B/If I´m going to get busted, it´s not by a guy like that.


Ferris: Cameron has never been in love - at least, nobody's ever been in love with him. If things don't change for him, he's gonna marry the first girl he lays, and she's gonna treat him like shit, because she will have given him what he has built up in his mind as the end-all, be-all of human existence. She won't respect him, 'cause you can't respect somebody who kisses your ass. It just doesn't work.


Ferris: Life moves pretty fast. If you don´t stop and look around once in a while, you could miss it.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Contribuir, para quê?

O governo vai extinguir o chamado "Comité de Estratégia" da Empresa Pública CTT Correios de Portugal. Este Comité foi descoberto pela Comissão de Trabalhadores e relatado este facto à Inspecção-Geral das Finanças, ao primeiro-ministro e ao ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações apontando para uma gestão danosa por parte da administração dos Correios. A liderança deste Comité era feita pelo ex-Presidente da instituição, Luís Nazaré.

A extinção deste Organismo vai permitir ao accionista, neste caso o Estado, poupar mais de 130 mil euros por ano, o que representa 15% da remuneração anual fixa dos órgãos sociais da Empresa CTT: "...Parece-nos haver fundamentação suficiente que justifique a extinção do comité de estratégia dos CTT", revela um documento assinado, nada mais nada menos que pelo ex-Secretário de Estado Paulo Campos, envolvido em escândalos recentes junto desta empresa como o branqueamento de um CV por parte de um administrador e da introdução de vários amigos/colegas na mesma instituição.

Este comité de estratégia foi criado em Julho de 2008 - altura em que Luís Nazaré deixou a Administração da empresa, dando lugar a Estanislau Mata da Costa n(entretanto já demissionário) - e é composto por um Presidente e dois Vogais. O primeiro recebe um vencimento de 3.565 euros por mês e cada um dos vogais ganha 2.860 euros.

A decisão de extinguir este comité teve por base as conclusões da auditoria realizada pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) que indicavam que deveria "ser equacionada a reestruturação orgânica dos CTT, em linha com a orientação expressa na resolução de Conselho de Ministros de 4 de Janeiro que prevê a redução de 20% do número dos membros dos órgãos de administração, chefias e estruturas de direcção. Essa racionalização evitaria a duplicação de funções e o acréscimo de custos dela decorrente". Esse relatório vai, ainda, mais longe e propõe a extinção do tal Comité de Estratégia "...no âmbito das medidas tendentes a uma redução dos custos operacionais da empresa e no âmbito das orientações estratégicas definidas para 2011".

Esta auditoria realizada pela DGTF pretendia analisar as funções deste organismo e verificar se o mesmo se encontrava sustentado em critérios de economia, eficiência e eficácia. Contudo, a auditoria concluiu que, tendo em conta os dados disponibilizados pela empresa, não foi possível "retirar conclusões quanto às vantagens ou não da existência do Comité de Estratégia e quanto à justificação do seu custo".

Apesar de reconhecer a importância dos temas que este organismo iria abordar - analisar novos projectos de internacionalização (Angola), criação de um modelo de negócio para os serviços financeiros em alternativa ao banco postal (novo modelo institucional sem licença bancária) e desenvolvimento de um modelo orgânico e operacional para a futura unidade de serviços partilhados - a auditoria admite que pode existir duplicação de funções na empresa do Estado, já que os CTT contam também como uma direcção de estratégia e desenvolvimento.

Os Correios dizem, no entanto, que "as funções desenvolvidas por cada uma destas estruturas são distintas e visam objectivos substancialmente diferentes, não se verificando qualquer sobreposição de funções".

Fonte: Jornal I

segunda-feira, 4 de julho de 2011

As novas tarifas da EMEL.

Hoje entraram em vigor as novas tarifas de custo e de tempo da EMEL no centro da cidade de Lisboa. Menos tempo por mais dinheiro, parece ser o lema que faltou escrever nos lugares de estacionamento que a partir de hoje serão pintados a vermelho.
A confusão que gerou em algumas pessoas foi grande e trazer medidas drásticas destas para o centro da cidade pode vir, a curto prazo, a ser uma irracionalidade de um município que, cada vez mais, se esquece que a sua população residente vai descendo a cada levantamento urbanístico que se realiza e que são cada vez mais os visitantes que vêem trabalhar todos os dias para o centro que o alimentam e lhe dão vida, dinheiro e futuro.


Grande parte da população vive nos arredores de Lisboa. Isto implica o deslocamento das pessoas a um nível diário. É assustador, não posso negar. Mas a solução que o Município resolve dar é negar, cada vez mais, o acesso ao centro da cidade em automóvel? É triste ver que assim é, e ficamos com pior ideia ainda quando vemos o Presidente da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina afirmar que mais importante do que o preço de estacionamento é a falta de lugares para quem se desloca a esta zona de Lisboa. Segundo ele já foi manifestada a preocupação junto do vereador da mobilidade de que não faz qualquer sentido a baixa ter quase todas as suas ruas, salvo raras excepções, dedicadas apenas a residentes.


Esta atitude é de louvar em países onde existem alternativas reais de trazer as pessoas dos arredores para o centro comodamente, a preços razoáveis e de forma célere. Nunca se pode tomar atitudes destas pensando apenas de um lado da barricada, pensando que empresas como a Carris irãp aumentar o número de carreiras para chegar a toda a gente que queira deixar o seu automóvel em casa, ou que o Metro irá criar mais estações em zonas limitrofes à cidade de Lisboa, como Algés, Sintra, ou Loures.
Não se pode ser tão egoista e pensar apenas em dinheiro, porque no fim de contas isso é o que conta aqui, é uma forma de ir buscar mais receitas a um poço sem fundo chamado EMEL.

Eu defendo mais estacionamento fora das ruas e artérias principais. A Câmara Municipal de Lisboa tem que pensar seriamente na transformação de edifícios devolutos em silos automóveis, quer para residentes quer para o público em geral. Já realizaram obras dessas na baixa e devem continuar nesta aposta, que se amortiza com o passar dos anos, através de parqueamento público gerido pela própria EMEL, como de resto já acontece, por exemplo, na Avenida Casal Ribeiro. E não me digam que com avenças mensais a rondar os 150 euros não conseguem ter lucro de um espaço que pouco, ou nada, tem de manutenção e limpeza! Limpem as ruas e deixem os peões andar em passeios pouco largos, mas livres de pilaretes, de carros em cima do passeio e de motas que estacionam à porta de casa com um cadeado num qualquer semáforo da cidade.

Nobre agora é Nobríssimo!

Hoje fomos recebidos com a notícia que dá conta da renúncia de Fernando Nobre ao cargo de Deputado.
Como já vem sendo hábito neste senhor, o dom da palavra não é o seu forte e resolveu escrever, por carta, a sua renúncia à Assembleia da República, sem sequer informar o grupo parlamentar que lhe deu assento, o PSD.
Após ter falhado por duas vezes a eleição de Presidente da Assembleia da República, no último dia 05 de Junho, o candidato aparece, agora, confirmar o que já tinha dita anteriormente em campanha eleitoral pelo, então, candidato a Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho. Na altura, Fernando Nobre causou polémica ao afirmar que renunciaria ao cargo de Deputado se não vencesse a eleição para Presidente da Assembleia.
Assim dito, assim feito. Estranho não é a acção em si, estranho é ver um homem que já jurou tanta coisa e nada cumpriu. Por uma vez, não dá o dito por não dito, por uma vez, agradeço que cumpra a sua palavra de honra.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sentir o País não é o mesmo que ser o País.

Só em Portugal existe uma lei assim, que permite a qualquer criança/bebé ter primeiro o Cartão de Contribuinte (neste caso, o número, para efeitos de IRS) e só mais tarde o Cartão de Cidadão (para inscrição na escola, por exemplo).


Este é o exemplo de cidadania neste país. Este é o sentido em que andam repartições de Finanças, Lojas do Cidadão e afins. Em todos os documentos de registo de uma criança se pede primeiro o número de contribuinte e só depois, o do cartão de cidadão, sendo que neste caso é facultativo.


É o mesmo que dizer que estas crianças já nascem para contribuir para a dívida, ou até mesmo nascem para a pagar! É, ao mesmo estranho, pensar que elas são consumidoras antes de serem cidadãos...

Incertezas

Com tanta "indepêndencia" no Governo (desde Ministros a Secretários de Estado) estaremos perante um novo paradigma da Política em Portugal? Estaremos nós a tentar não identificar nenhuma (ou todas) as cores partidárias com o Governo?


Até há bem pouco tempo era impossível identificar onde começava o PS e onde acabava o Governo. Um era o outro e vice-versa. E agora? Será que vamos ver vozes de discórdia a aparecer não só nos "típicos" partidos da oposição mas dentro do próprio PSD?


De um aspecto este Governo já não se livra: apresenta um panorama renovado, uma lufada de ar fresco num ar que se tornou irespirável ao longo de décadas, e transformou o Governo num lugar de esperança. Por enquanto, apenas esperança.


O tempo dirá se a certeza joga a seu favor e se as decisões que se tomarem serão bem aceites, revolucionárias da vida socio-económica portuguesa, da tipificação de uma vida que nos habituámos a viver e da qual, agora, temos que sair em direcção à incerteza que se segue. Apenas nós contamos e apenas nós podemos escrever esse futuro.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Os Podres Aparecem.

Mário Machado, dirigente da Frente Nacional, garante ter em seu poder documentos que comprovam o favorecimento da Família Sócrates nos casos do Freeport de Alcochete e da Cova da Beira.


Machado encontra-se, actualmente, a cumprir pena de prisão no Estabelecimento Prisional de Monsanto e foi inquirido como testemunha arrolada pelo DCIAP atestando a veracidade dos ditos documentos, embora não tenha podido se pronunciar sobre o conteúdo do ponto de vista técnico.


Segundo o advogado de Mário Machado, este inquérito foi desencadeado após Rui Dias, no seu depoimento no Tribunal de Loures, em 2009, ter afirmado que Mário Machado e mais seis arguidos estavam a ser julgados por associação criminosa, extorsão, sequestro e outros crimes por terem em seu poder documentos de fluxos financeiros que, alegadamente, envolvem familiares do primeiro-ministro cessante, José Sócrates, nos processos Freeport e Cova da Beira.
Rui Dias, que também hoje presta declarações no DCIAP, disse em tribunal que tem documentos que referem o desvio de 383 milhões de euros, envolvendo o tio, o primo e a mãe de José Sócrates.
Será que vamos ter um Ex-Primeiro-Ministro num banco dos réus de um Tribunal? Começa a novela e os próximos capítulos prometem ser bem quentes...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O Trabalho em Portugal (parte 04)

Facto #04


Dou comigo a olhar, sorrateiramente, para um colega que está na mesa em frente deste "open space" imenso. Sinto que estou a ser observado ou, pelo menos, sinto que alguém está a olhar para mim enquanto trabalho. Sinto-me incómodo e tento confrontá-lo cara a cara, nos olhos.


Quando o faço dou de caras com este meu colega a olhar para o "infinito". Olhos perdidos e movimentos parados. E tenho uma sensação de "dejá-vú"...


É que isto acontece várias vezes. Este homem pára tudo e fica assim durante (e não estou a exagerar...) pelo menos uma hora. Já pensei se não estará a fintar o destino ou, simplesmente, a dormir acordado. A segunda possibilidade parece-me muito mais plausível.


São 15h e ele está nisto há uns 20 minutos. Sei perfeitamente que dentro de, aproximadamente, uma hora vai levantar-se. Vai pegar no seu casaco, colocado estrategicamente nas costas da cadeira e, como se já estivesse atrasado para um qualquer encontro importante, vira-nos as costas e diz num murmúrio quase inaudível: ..."´té manhã..."


E fico a perguntar-me como é possível um homem feito, com 30 anos de trabalho, passar as tardes assim. O que é que ele diz à mulher quando chega a casa? Que está cansado? Que não aguenta mais esta canseira de trabalho?


E se fosse o único a ter este tipo de atitude eu até podia ter alguma compaixão, mas não. O pior deles todos está lá atrás, bem lá no fundo. Leva os dias inteiros sem que lhe chegue uma única tarefa (verdade seja dita que também nunca o vi procurar...) e tenta, em vão, entreter-se as 8 horas diárias de suposto e obrigatório "trabalho". E como é que ele faz isso, perguntam vocês?


Joga o mais aborrecido jogo que existe à face deste planeta: vulgarmente conhecido como o Solitário do Windows. Uma e outra vez. E depois um pouco mais. Até serem 16h30. Aí levanta-se e vai à vida dele, que já se faz tarde. Que raio de vida. Que raio de trabalho que esta gente não tem e acha que tem. Há quanto tempo dura isto? Eu só cá estou à um ano, e esta gente leva décadas nesta morte lenta?


E assim se trabalha em Portugal.

Acumular.

Alguém me sabe dizer se há alguma legalidade em acumular cargos junto com a acumulação de ordenados?

É que algo me cheira a esturro e ainda não sei bem de onde vem o fumo...

Os que aguardam à porta...

Meu deus, nem vos passa pela cabeça a quantidade de vozes de discórdia que surgem a cada dia que passa, este sítio chamado emprego.

Desde o dia 06 de Junho que este sítio se tornou num rodopio de uns que querem entrar e alguns que querem sair...

Para mais, depois de assistirmos impávidos a cortes orçamentais propostos e previstos para o ano que vem, não haverá muitos que queiram, de facto, cá ficar. Assim sendo, por cá estarei até próxima notificação.