quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sentir o País não é o mesmo que ser o País.

Só em Portugal existe uma lei assim, que permite a qualquer criança/bebé ter primeiro o Cartão de Contribuinte (neste caso, o número, para efeitos de IRS) e só mais tarde o Cartão de Cidadão (para inscrição na escola, por exemplo).


Este é o exemplo de cidadania neste país. Este é o sentido em que andam repartições de Finanças, Lojas do Cidadão e afins. Em todos os documentos de registo de uma criança se pede primeiro o número de contribuinte e só depois, o do cartão de cidadão, sendo que neste caso é facultativo.


É o mesmo que dizer que estas crianças já nascem para contribuir para a dívida, ou até mesmo nascem para a pagar! É, ao mesmo estranho, pensar que elas são consumidoras antes de serem cidadãos...

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